Confira as Orientações Pré-Coleta:
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A
AMISA – AMILASE
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INSTRUÇÕES DE COLETA
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador: Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Instruções de Distribuição:Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
Instruções de Estabilidade: A amostra é estável por até 10 dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
Instruções de Rejeição: Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia e amostras com hemólise grau I.
ASLO – ASLO – ANTI-ESTREPTOLISINA O
Sinonímias
AEO ASO ASLO Estreptococcias
Indicação
Material de coleta e execução: Soro
Recipiente: Tubo seco vermelho ou tubo amarelo
Volume de coleta: 1ml
Volume para execução :Interferentes
– Hemólise acentuada.
– Lipemia acentuada.
– Contaminação microbiana.
Orientação ao paciente
– Jejum de 8 horas ou conforme orientação médica.
– Paciente hospitalizado ou com urgência não será necessário jejum, porém consultar o setor técnico antes de realizar o cadastro.
Procedimento de coleta
Transporte
Refrigerado
Conservação/Estabilidade
Temperatura ambiente
Refrigerado: 7 dias
Congelado: 6 meses
Interpretação
A Antiestreptolisina O (AEO) elevada indica infecção por estreptococos beta-hemolíticos, mas de forma isolada não permite o diagnóstico de febre reumática ou glomerulonefrite difusa aguda (GNDA). Níveis de AEO podem apresentar variações, com valores normais diferentes em populações distintas.
Títulos em elevação durante determinações seriadas são mais significativos que uma única determinação. Nas infecções estreptocócicas, AEO é detectado em 85% das faringites, 30% das piodermites e 50% das GNDA. Na febre reumática, 80% dos casos apresentam AEO elevada 2 meses após início do quadro, 75% em 2 meses, 35% em 6 meses e 20% em 12 meses. Falsos-positivos podem ocorrer em pacientes com tuberculose, hepatites e esquistossomose.
Exames Correlatos
Prazo de entrega para urgência hospitalar: 6HS – 06 HORAS
Prazo de entrega ambulatorial: 12HS – 12 HORAS
ACATIR – ANTICORPO ANTI TIREOGLOBULINA
Sinonímias
Anticorpo anti-tireoidiano, Anti-tireoglobulina Anticorpo anti-tireoide, Anti-tireoglobulina AAT ATG ATGB
Indicação
Material de coleta e execução: Soro
Recipiente: Tubo amarelo
Volume de coleta: 1ml
Volume para execução: Interferentes
– Hemólise acentuada.
– Lipemia acentuada.
– Fibrina.
– Coágulo.
Orientação ao paciente
– Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
– Paciente hospitalizado ou com urgência não será necessário jejum, porém consultar o setor técnico antes de realizar o cadastro.
Procedimento de coleta
Transporte
Refrigerado
Conservação/Estabilidade
Temperatura ambiente
Refrigerado: 3 dias
Congelado: 30 dias
Interpretação
Imunoglobulinas circulantes dirigidas contra a tireoglobulina estão presentes em pacientes
com tireoidite de Hashimoto e em uma menor extensão, doença de Graves. Os novos métodos
praticados em nosso laboratório são mais sensíveis. Anticorpos anti-Tg podem ser
detectados em indivíduos sem doença tireodiana clinicamente significativa. Eles não
definem o status da função tireoidiana. Anticorpos anti-Tg interferem com a mensuração da
tireoglobulina com os imunoensaios. Consequentemente, o soro a ser estudado para
tireoglobulina é rastreado para a presença de anticorpos antitireoglobulina.
O Hermes Pardini utiliza o fabricante Siemens na realização do ensaio de Anticorpos Anti
Tireoglobulina. Valores obtidos de ensaios diferentes não são comparáveis, sendo portanto
necessário reavaliação dos resultados de métodos diferentes.
Exames Correlatos
Prazo de entrega para urgência hospitalar: 3DU – 03 DIAS UTEIS
Prazo de entrega ambulatorial: 3DU – 03 DIAS UTEIS
Anticorpo anti-tireoidiano, Anti-TPO Anticorpo anti-tireoide, Anti-TPO Anti-peroxidase Tireoperoxidase Anti
microssomal Anticorpo anti-microssomal
Material de Coleta: Soro – 1 mL
Preparo do paciente
Jejum de 4 horas. Anotar os medicamentos tomados nos últimos 30 dias, especialmente hormônios tiroidianos e
amiodarona. Caso esteja utilizando hormônio tiroidiano (Euthyrox®, Puran T4®, Levoid® ou Synthroid®), o paciente
precisa fazer a coleta antes da próxima dose ou, no mínimo, quatro horas após a ingestão do medicamento.
Método: Quimioluminescência.
Consevação: Refrigerada entre 2 a 8 °C: 7 dias. Congelada a -20°C: 30 dias.
Interferentes: Hemólise e/ou lipemia intensa..
Valor de Referência: Menor que 10,0 U/mL
Interpretação
A peroxidase tireoidiana (TPO) é uma proteína glicosilada ligada à membrana que contém um grupo heme e é
encontrada na membrana apical das células foliculares da tireóide. A TPO, componente principal do antígeno
microssomal da tireóide, catalisa a iodação dos grupos tirosil da tiroglobulina resultando na síntese dos hormônios
tireoidianos, T3 e T4. A doença tireoidiana auto-imune é caracterizada pela presença de auto-anticorpos contra TPO. É
útil no diagnóstico das tiroidites auto-imunes, em especial a de Hashimoto. Com a descoberta de que o antígeno
microssomal é a peroxidase tiroidiana, ensaios competitivos específicos, foram desenvolvidos com peroxidase
recombinante ou natural, extraída de tiróide humana. Os níveis de anticorpos anti-TPO são elevados em mais de 90%
dos pacientes com tireoidite auto-imune ativa. Os anticorpos anti-TPO ativam o complemento e acredita-se que estejam
significativamente envolvidos na disfunção da tireóide e na patogênese do hipotireoidismo. Em pacientes com doença
tireoidiana auto-imune, os anticorpos anti-TPO estão presentes em quase todos os pacientes com tireoidite de
Hashimoto e em mais de 70% dos pacientes com doença de Graves. Os anticorpos anti-TPO estão também presentes
em pacientes com tireoidite atópica e mixedema primário. Níveis baixos de anticorpos anti-TPO podem ser detectados
em indivíduos saudáveis com função tireoidiana normal. A importância clínica desse fato ainda não foi determinada. Os
níveis dos anticorpos anti-TPO aumentam em mulheres com tireoidite pós-parto. Essa condição ocorre em 5% a 9%
das mulheres no pós-parto. O diagnóstico da tireoidite pós-parto se baseia na observação da função tireoidiana
anormal em uma paciente no pós-parto com um nível positivo de anticorpo anti-TPO. Embora a tireoidite pós-parto
esteja associada aos anticorpos anti-TPO, 50% das mulheres com resultados positivos para anti-TPO não desenvolvem
disfunção da tireóide.
Exame
TOXOPLASMOSE AVIDEZ – Anticorpos IgG
Material: Soro
Sinônimo: Avidez Toxoplasmose
Volume: 1.0 mL
Método: Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas – CMIA
Volume Lab.: 1.0 mL
Rotina: Diária
Temperatura: Refrigerado
Coleta: Jejum recomendado, mas não obrigatório.
Interpretação
O teste permite discriminar entre IgG anti-Toxoplasma gondii de baixa, moderada e alta avidez.
A avidez de anticorpos IgG anti-toxoplasmose pode ser utilizada para identificar/diferenciar infecções primárias de quadros clínicos causados por reativação, infecção crônica, persistência de IgM ou respostapoliclonal do sistema imunitário.
Avidez é a força da interação entre o anticorpo presente numa amostra e os diferentes epítopos de um antígeno polivalente (ou seja, a avidez da ligação antígeno-anticorpo)
A avidez aumenta com a duração da infecção.
A avidez de anticorpos IgG anti-toxoplasmose pode ser utilizada para identificar/diferenciar infecções primárias de quadros clínicos causados por reativação, infecção crônica, persistência de IgM ou resposta policlonal do sistema imunitário.
A IgG de baixa avidez representa um indicador importante de infecção primária recente numa única amostra de soro.
A presença de IgM e a de IgG de baixa avidez sugerem uma infecção primária
A detecção de IgG de alta avidez indica que a presença de IgM deriva da persistência da IgM ou da reativação da infecção.
Um valor de índice de avidez baixo, entretanto, não indica com certeza uma infecção recente, dado que uma parte dos indivíduos afetados pode apresentar a persistência por meses de anticorpos de classe IgG de baixa avidez.
Para evitar interpretações erradas da infecção primária em presença de IgM de baixos níveis, o teste para a avidez da IgG permite a discriminação correta.
A detecção de anticorpos IgG de alta avidez em amostras positivas para IgM exclui a presença de uma infecção primária adquirida menos de quatro meses antes.
AM – ACIDO MANDELICO
Sinonímias
Alfa Hydroxyphenylacetic Acid Etil Benzeno Etil-Benzeno Etilbenzeno Estireno
Indicação
– Enviar amostra em tubo de transporte de 5 mL.
Material de coleta
Material para execução: Urina recente
Recipiente: Tubo de transporte de 5 mL.
Volume de coleta: 1,0 mL
Volume para execução: 1,0 mL
Orientação ao paciente
– Colher urina após retenção urinária mínima de 4 horas. Lavar as
mãos, fazer higiene da genitália com água e sabão, secar, desprezar o
1º jato de urina e coletar o jato médio em frasco próprio.
– Colher amostra de urina ao final do último dia de jornada de
trabalho da semana. Evitar a primeira jornada de trabalho da semana.
Transporte: Refrigerado
Conservação/Estabilidade
Temperatura ambiente:
Refrigerado: 15 dias 2 e 8 ºC
Interpretação
O etilbenzeno é um intermediário químico de alto valor comercial,
utilizado extensivamente nas indústrias química, petroquímica e
farmacêutica, em diferentes aplicações, tais como solvente na
fabricação de tintas e vernizes e como precursor de diversos outros
produtos.
O estireno possui ação irritante de pele e mucosa, apresenta
neurotoxicidade central e periférica, além de ser hepatotóxico e
carcinogênico.
O Ácido Mandélico é o principal metabólito do estireno e também do
etil benzeno. A relação Ácido Mandélico/Ácido Fenilglioxilico varia
com a concentração ambiental, sendo maior em concentrações mais
elevadas de estireno. A determinação do Ácido Mandélico e do Ácido
Fenilglioxílico é realizada para a monitorização biológica de
trabalhadores expostos a estireno. Níveis elevados destes metabólitos
na urina indicam exposição ocupacional excessiva ao composto.
A1ATF – ALFA 1 ANTI TRIPSINA FECAL
Sinonímias
Anti Protease nas fezes Anti tripsina Alfa 1 antitripsina fecal
Indicação
– Aproximadamente 1/2 frasco de fezes (frasco convencional para coleta de fezes).
Material de coleta: Fezes recente
Material para execução: Fezes recente
Recipiente: Coletor Estério
Volume de coleta: 10 gramas
Volume para execução: 10 gramas
Interferentes: Uso de laxantes, supositórios, contrastes ou de substâncias digestivas.
Orientação ao paciente
– Não é necessario dieta.
– Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material.
– Evitar o uso de laxantes, substâncias digestivas, contraste oral ( utilizado em exames radiológicos) e supositórios nos 3 dias que antecedem ao exame e no dia da coleta.
– Defecar em vasilhame limpo e seco, próprio para coleta de fezes.
Transporte Refrigerado: Conservação/Estabilidade
Temperatura ambiente: Refrigerado: 2 dias 2° a 8° C
Congelado: 5 dias
Interpretação
A Alfa-1-anti-tripsina nas fezes é uma proteína resistente à degradação pelas enzimas digestivas, sendo utilizada como marcador endógeno da perda protéica pelo tubo digestivo. Níveis elevados são encontrados nas enteropatias perdedoras de proteínas: enterite regional, Doença de Whipple, carcinoma gástrico, gastroenteropatia alérgica, linfagectasia intestinal, intolerância ao leite de vaca e na hipogamaglobulinemia congênita.
AGAD – GAD, AUTO ANTICORPOS ANTI
Sinonímias
GAD 65 Anti GAD KD 64 Descarboxilase do Ácido Glutâmico
Indicação
Material de coleta: Sangue
Material para execução: Soro
Recipiente: Volume de coleta 1,0 mL
Volume para execução: 1,0 mL
Interferentes
– Amostra com hemólise acentuada.
– Amostra com lipemia acentuada.
– Amostra com fibrina.
– Amostra coagulada.
Orientação ao paciente
– Jejum desejável de 4 horas
Transporte: Refrigerado
Conservação/Estabilidade
Temperatura ambiente: Refrigerado: 14 dias 2 – 8 °C.Congelado
Interpretação
O diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado pela infiltração
linfocítica das ilhotas pancreáticas e autoanticorpos contra uma
variedade de antígenos das células beta. Anti-GAD são observados em 70
a 80% dos pré-diabéticos tipo 1, incluindo 7 a 8% dos diabéticos com
início na vida adulta.
– Fonte dos Valores de Referência:
Bula: Anti-GAD IgG. Euroimmun. Porto Alegre/Rio Grande do Sul (Brasil) – 2013.
Exames Correlatos
APPC – EXAME ANATOMO-PATOLÓGICO DE PEÇA CIRURGICA CONVENCIONAL
Sinonímias
Biopsia
Material de coleta: Diversos
Material para execução: Diversos
Recipiente: Volume de coleta
Interferentes
Nome do paciente no documento diferente do pedido médico
Orientação ao paciente
O paciente deve trazer o documento de identidade;
– Peças cirúrgicas com anexos serão desmembradas e cobradas a parte.
Ex: Útero e anexos (corpo e fundo, colo, tuba uterina, ovário, tuba
uterina contralateral, ovário contralateral).
O Pedido médico é obrigatório para a realização de exames anatomopatológicos;
– Enviar xerox do pedido médico para o setor.
– Se atentar a quantidade de análises para cada material, exemplo : vesicula geralmente são realizadas no minimo 2 análises.
– Dúvidas, falar com o setor administrativo: (93) 99172-9401 / 3515-2327/4130.
Transporte: TEMPERATURA AMBIENTE
Conservação/Estabilidade:
Temperatura ambiente
Refrigerado
Congelado
ATB – ANTIBIOGRAMA
Sinonímias
Cultura bacterias aerobias Cultura bacteriologica Cultura geral Espermocultura Streptococcus grupo A
Indicação
Material de coleta: Diversos
Material para execução: Diversos
Interferentes
– Uso de antimicrobianos previamente à coleta da amostra.
Orientação ao paciente
– Informar se o paciente está ou esteve recentemente em uso de antimicrobianos. É aconselhável que se aguarde 07 dias após a utilização de antibióticos para a realização do exame ou conforme orientação do médico.
Conservação/Estabilidade:
Temperatura ambiente
Refrigerado
Congelado
Interpretação
Aplica-se no diagnóstico de infecções microbianas nos diversos sítios corporais, identificação dos micro-organismos e testes de sensibilidade aos antibióticos.
ACARNP – ANTICORPO ANTI-RNP
Sinonímias
U1-RNP SN RNP Ribonucleoproteina
Indicação
Material de coleta: Soro
Material para execução: Soro
Recipiente: Volume de coleta 0,5 mL.
Volume para execução 0,5 mL.
Interferentes
– Hemólise acentuada.
– Lipemia acentuada.
– Contaminação microbiana.
Orientação ao paciente
– Jejum obrigatório de 8 horas.
– Intervalo entre mamadas para lactentes.
Transporte: Refrigerado
Conservação/Estabilidade:
Temperatura ambiente
Refrigerado: 7 dias 2 e 8 ºC
Congelado
Interpretação
O anticorpo anti-RNP é dirigido contra a fração nuclear das
ribonucleoproteínas (sn-RNP). Aparece em baixos títulos em 30% a 40%
dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, lúpus discóide, AR,
Síndrome de Sjogren e lúpus induzido por droga. Altos títulos de RNP,
na ausência de anti-Sm, são fortemente sugestivos de doença mista do
tecido conjuntivo, em 95% a 100% dos casos. Há uma
menor prevalência de acometimento renal em pacientes com este auto-
anticorpo.
ALDO – ALDOSTERONA
Sinonímias
Mineralocorticóide
Indicação
– Informar se foi orientado a dosagem após sobrecarga ou restrição de sal.
– Informar medicamentos em uso (pressão/diuréticos).
– Dieta conforme orientação médica.
– Repouso de 5 a 15 minutos sentado ou conforme orientação médica.
Medicamentos
A critério médico, devem ser suspensos, pelo menos duas semanas antes da realização do exame os anti-inflamatórios não esteróides, anti-hipertensivos (beta bloqueadores, inibidores da enzima de conversão, agentes bloqueadores da ação da angiotensina II, diuréticos tiazídicos, poupadores de potássio e de alça, bloqueadores do canal de cálcio. A espironolactona deve ser suspensa 6 semanas antes da coleta.
Material de coleta: Soro
Material para execução: Soro
Recipiente: Tubo de transporte
Volume de coleta: 0,6 mL
Volume para execução: 0,6 mL
Interferentes
– Amostra com hemólise acentuada.
– Amostra com lipemia acentuada.
– Amostra com fibrina.
– Amostra coagulada.
Orientação ao paciente
– Jejum não obrigatório.
Transporte: Refrigerado
Conservação/Estabilidade:
Temperatura ambiente
Refrigerado 5 dias de 2 a 8ºC
Congelado -20 graus (estável por 4 semanas).
Interpretação
A aldosterona e secretada pela glândula adrenal. A sua produção e regulada pelo sistema renina-angiotensina. Elevações ocorrem no hiperaldosteronismo primário e secundário, dieta pobre em sódio, gravidez e Síndrome de Bartter. Reduções são observadas em alguns casos de hiperplasia adrenal congênita, deficiência de síntese, dieta rica em sódio, Doença de Addison e no hiperaldosteronismo hiporreninêmico. O principal uso clínico da dosagem de aldosterona (sérica e urinaria) e o diagnostico de hiperaldosteronismo primário. O sistema renina-angiotensina responde rapidamente a vários estímulos fisiológicos, tornando uma medida randômica de aldosterona, isolada, de pouco valor diagnóstico.
ACL – ANTICOAGULANTE LUPICO
Sinonímias
DRVVt, Inibidor Lupico, veneno de vibora.
Indicação
Material de coleta: Plasma (citratado)
Material para execução: Plasma (citratodo)
Recipiente: Tubo azul (citrato)
Volume de coleta: 3ml
Volume para execução: Interferentes
– Amostra com hemólise visível;
– Amostra com lipemia intensa;
– Amostra com icterícia intensa;
– Presença micro/macrocoágulos;
– Amostras colhidas em outro anticoagulante;
– Contagem de plaquetas no plasma superior a 10.000/mm3;
– Amostra que chegar ao laboratório descongelada.
– A pesquisa de anticoagulante lúpico é prejudicada e não recomendada em pacientes em regime de anticoagulação oral e uso de heparinas.
Orientação ao paciente
– Jejum obrigatório de 8 horas.
– Informar se está em uso de anticoagulantes e qual a dosagem.
Procedimento de coleta
– Realizar coleta no tubo de citrato observando adequação dos seguintes pontos: vácuo, proporção anticoagulante/sangue, não realizar garroteamento prolongado, evitar coleta traumática e homogeneização por inversão delicadamente.
– O tubo de citrato para a realização do exame deverá ser o primeiro na ordem de coleta (quando não houver hemocultura).
– Imediatamente após a coleta deve-se centrifugar o tubo primário (citrato) a 3000 RPM – 15 minutos ou 3500 RPM 10 minutos.
– Após a centrifugação do tubo de citrato, deve-se pipetar delicadamente o plasma sobrenadante sem ressuspender o pellet de células.
Transporte: Congelado
Conservação/Estabilidade:
Temperatura ambiente:
Refrigerado
Congelado: 30dias
Interpretação
De acordo com as recomendações da sociedade internacional de trombose e hesmostasia, a pesquisa de anticoagulante lúpico deve ser realizada em três etapas sequenciais: uma etapa de triagem, utilizando-se um reagente com baixa concentração de fosfolípide, com a demonstração de prolongamento de um tempo de coagulação dependente de fosfolípide; o ensaio de mistura com plasma normal, para demonstrar que o prolongamento é causado por um inibidor específico e não por deficiências de fatores da coagulação; uma etapa confirmatória para caracterização da natureza dependente de fosfolípide do inibidor, utilizando-se um reagente com alta concentração de fosfolípide, com a demonstração da correção do prolongamento do tempo de coagulação alterado na etapa de triagem. Devem-se utilizar pelo menos dois testes com princípios diferentes para a pesquisa de anticoagulante lúpico. O Teste do Veneno de Víbora de Russel Diluído (TVVRD) é um ensaio automatizado que inclui uma etapa de triagem e uma etapa confirmatória. Alguns autores consideram este teste como o mais específico para detectar AL em pacientes com alto risco de desenvolver trombose arterial ou venosa. Na etapa de triagem a amostra é incubada em concentração baixa de fosfolípides (teste 1, LAC Screen). Na presença de AL, haverá prolongamento do tempo de coagulação. O reagente contém veneno de víbora de Russel, fosfolípides, cálcio, protrombina, fator V e um inibidor de heparina. As amostras positivas na etapa de triagem são testadas na etapa confirmatória (teste 2, LAC Confirm), que contêm uma concentração mais alta de fosfolípides que neutralizam o AL presente no plasma, encurtando o tempo de coagulação.
O veneno de víbora de Russell ativa diretamente o fator X e desencadeia a coagulação a este nível. Este teste é independente das anomalias da fase de contato e das que atingem os fatores VIII, IX e e XI (déficits ou inibidores). O resultado é um índice calculado como a razão entre os tempos do teste 1 sobre o teste 2.
ANTIOXIDANTES TOTAIS
Sinônimo:
Capacidade antioxidante total
Material: Plasma EDTA congelado EXT
Volume: 2,0 mL
Método: Espectrofotometria
Volume Lab: 1,0 mL
Rotina: Diária
Temperatura: Congelado
Estabilidade da amostra: Ambiente Refrigerado
Ambiente/Hora: 0
Refrigerado/Hora: 168
Freezer/Hora: 720
Coleta: Jejum não necessário
Interpretação:
O estresse oxidativo corresponde a um estado de desequilíbrio entre substâncias oxidantes e antioxidantes nas células e tecidos, levando a danos produzidos pela peroxidação de proteínas, lipídeos e DNA, logo a possibilidade de alguns medicamentos atuarem no combate à desintoxicação de radicais livres, protegendo dessa maneira as moléculas críticas dos efeitos destrutivos do stress oxidativo, principalmente em condições decorrentes das lesões devidas a processos isquêmicos, radiações ionizantes, toxicidade causada por fármacos, dentre outros. Indicação: Auxílio à abordagem diagnóstica e terapêutica de situações que envolvem stress oxidativo. Interpretação clínica: A atividade antioxidante total está reduzida em pacientes portadores de doenças hepáticas, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e em pacientes com histórico de tabagismo. Crianças prematuras apresentam níveis baixos de atividade antioxidante total, tornando-as mais suscetíveis a ação dos radicais livres e sujeitas a complicações como retinopatias, displasia bronco pulmonar, hemorragia intraventricular e enterocolite necrotizante. Assim, pode ser benéfica a monitoração do estado antioxidante total em prematuros, para diminuir o uso de terapia com oxigênio, que gera radicais livres. Sugestão de leitura complementar: Reiter RJ, Tan DX, Galano A.Melatonin: Exceeding Expectations. Physiology (Bethesda). 2014;29(5):325-33. Tan DX, Manchester LC, Reiter RJ, Qi W, Kim SJ, El-Sokkary GH. J Pineal Ischemia/reperfusion-induced arrhythmias in the isolated rat heart: prevention by melatonin. Res 1998; 25(3):184-91. Ruskovska T, Jansen EH, Antarorov R.Evaluation of assays for measurement of Serum (Anti)oxidants in hemodialysis patients.Biomed Res Int 2014;2014:843157.
Referência:
560 a 1120 umol/L
*Fonte: Bula do fabricante
ACAC – ANTICORPOS ANTI-CENTROMERO
Sinonímias
ACA
Indicação
– Até 5 dias refrigerado entre 2 e 8 ºC.
Material de coleta: Soro
Material para execução: Soro
Volume de coleta: 0,5 mL.
Volume para execução: 0,5 mL.
Interferentes
– Contaminação microbiana.
– Hemólise excessiva.
– Lipemia excessiva.
– Amostra inativada pelo calor.
Orientação ao paciente
– Jejum obrigatório de 8 horas.
– Intervalo entre mamadas para lactentes.
Transporte: Refrigerado
Conservação/Estabilidade:
Temperatura ambiente
Refrigerado 5 dias 2 e 8 ºC.
Congelado
Interpretação
São anti-anticorpos dirigidos contra o cinetocore do aparelho
mitótico. Ocorrem em 22% a 36% dos pacientes com esclerose sistêmica.
Sua presença correlaciona-se com fenômeno de Raynaud, e está presente
em 98% da forma CREST (Calcinose, fenômeno de Raynaud, dismotilidade
esofageana, esclerodactilia e telangectasias). Reportado em 22% a 36%
dos casos de esclerodermia. Também descrito em casos de Tireoidite de
Hashimoto.
Bula: EUROIMMUN Medizinische Labordiagnostika AG – 09/2013
ANTI – ENDOMISIO – Anticorpos (IgA)
Material: Soro Manual
Volume: 2,0 mL
Método: Imunofluorescência Indireta
Volume Lab: 2,0 mL
Rotina: Diária
Interferentes: Hemólise, lipemia e bilirrubinemia elevados.
Temperatura: Refrigerado
Estabilidade da amostra:
Ambiente/Hora: 24
Refrigerado/Hora: 168
Freezer/Hora: 720
Interpretação:
Causa comum de má absorção de um ou mais nutrientes ocorrendo em várias faixas etárias, a doença celíaca não têm etiologia conhecida, mas aparentemente há contribuição importante de fatores ambientais, imunológicos e genéticos. A presença de biópsia anormal confirma a doença, porém, o componente imunológico para a etiologia é suspeito e embora não se saiba ao certo se a sua presença dos diferentes anticorpos é primária ou secundária ao dano tecidual, as pesquisas dos anticorpos IgA (e IgG) para antigliadina, antiendomísio e antitransglutaminidase tem sido usadas como triagem, possuindo os dois últimos ensaios maior especificidade. Com relação ao fator genético também parece estar associado à doença celíaca e quase todos os pacientes expressam o alelo HLA-DQ2, mas apenas uma pequena parte que expressa o DQ2 possuí a doença. Sua ausência descarta o diagnóstico de doença celíaca. Indicação:Diagnóstico de doença celíaca. Interpretação clínica:Os anticorpos antiendomísio têm 90 a 95% de sensibilidade e de especificidade. Um alerta importante deve ser feito no momento da interpretação do antiendomísio IgA, em razão da alta prevalência de pacientes com deficiência de IgA entre os portadores da doença celíaca, ou seja, resultados negativos não descartam a possibilidade diagnóstica, devendo-se lançar mão dos outros marcadores. Sugestão de leitura complementar: Celiac disease. Recognition and assessment of coeliac disease. National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE) – National Government Agency [Non-U.S.]. 2009 May. NGC:007538 Husby S, Koletzko S, Korponay-Szabo IR, Mearin ML, Phillips A, Shamir R, Troncone R, Giersiepen K, Branski D, Catassi C, Lelgeman M, Maki M, Ribes-Koninckx C, Ventura A, Zimmer KP. European Society for Pediatric Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition guidelines for the diagnosis of coeliac disease. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2012; 54 (1) :136-60.
Referência:
Não Reagente
ÁCIexDO S FENILMERCAPTURICO – URINA
Sinônimo: Metabólito do Benzeno
Material: Urina pós jornada de trabalho
Preparação do Cliente:
Coletar 25 mL de urina em frasco estéril e sem aditivo no final da jornada de trabalho.
Indicação
Indicadores Biológicos de Exposição (IBE) são utilizados como ferramentas importantes na avaliação da exposição humana ao benzeno. Com a diminuição dos limites de exposição, se faz necessário o desenvolvimento de metodologias analíticas com sensibilidade adequada para a determinação de IBE em fluidos biológicos que se correlacionem com baixas concentrações de benzeno absorvido pelo organismo.
ANTI CCP (Cyclic Citrullinated Peptide)
Material: Soro
Sinônimo: Anticorpos antipeptídeo citrulinado cíclico
Método: Elisa
Interpretação:
Diagnóstico precoce e prognóstico da Artrite Reumatóide O fator reumatóide (FR) tem sido usado como marcador de Artrite reumatóide há mais de meio século, entretanto tem uma especificidade muito baixa (59 a 65%), pois pode ser encontrado em diversas outras doenças reumáticas auto-imunes, doenças infecciosas, neoplásicas e mesmo em uma considerável fração de indivíduos sadios(1,3). Ademais, o FR é detectado em somente 33% dos pacientes que se encontram na fase inicial da doença.Recentemente foi descoberto os anticorpos anti CCP que possuem melhor utilidade na discriminação de pacientes com AR. A sensibilidade é comparável ao FR , porém com uma especificidade de 96%. Em literatura recente, aproximadamente 70% dos pacientes com AR são positivos para anti CCP(2).Uma análise global de diversos estudos com pacientes europeus e norte-americanos evidenciou sensibilidade de 78% e especificidade de 96% para os anticorpos anti-CCP contra sensibilidade de 74% e especificidade de 65% para o FR IgM. Ademais, vários estudos têm demonstrado que os anticorpos anti-CCP ocorrem precocemente no curso da doença, podendo até mesmo preceder a eclosão clínica da mesma(4,5,6).A associação dos dois testes , FR + Anti CCP aumenta a sensibilidade e a especificidade no diagnóstico da AR. 1.Baeten D, et al. Specific presence of intracellular citrullinated proteins in rheumatoid arthritis synovium. Arthritis Rheum ; 44:2255-2262,2001. 2.Bizzaro N, et al. Diagnostic accuracy of the anti citrulline antibody assay for rheumatoid arthritis. Clin Chem ; 47:1089-1093,2001. 3.Kim JK and MH Weisman. When does rheumatoid arthritis begin and why do we need to know? Arthritis Rheum ; 43:473-84,2000. 4.van Gaalen FA, Linn-Rasker SP, van Venrooij WJ, de Jong BA, Breedveld FC, Verweij CL, Toes RE, Huizinga TW. Autoantibodies to cyclic citrullinated peptides predict progression to rheumatoid arthritis in patients with undifferentiated arthritis: a prospective cohort study. Arthritis Rheum ;50(3):709-15,2004. 5.Nielen MM, van Schaardenburg D, Reesink HW, van de Stadt RJ, van der Horst-Bruinsma IE, de Koning MH, Habibuw MR, Vandenbroucke JP, Dijkmans BA. Specific autoantibodies precede the symptoms of rheumatoid arthritis: a study of serial measurements in blood donors Arthritis Rheum ;50(2):380-6,2004. 6.Saraux A, Berthelot JM, Devauchelle V, Bendaoud B, Chales G, Le Henaff C, Thorel JB, Hoang S, Jousse S, Baron D, Le Goff P, Youinou P. Value of antibodies to citrulline-containing peptides for diagnosing early rheumatoid arthritis. J Rheumatol ;30(12):2535-9,2003.
Referência:
Negativo : < 20,0 Au Fracamente Positivo : 20,0 a 39,0 Au Moderadamente Positivo: 40,0 a 59,0 Au Fortemente Positivo : > 60,0 Au Interpretação: Um resultado positivo indica presença de anticorpos IgG Anti-CCP e sugere a possibilidade de Artrite Reumatóide.
ANTI CCP (Cyclic Citrullinated Peptide)
Anticorpo Anti-Gliadina IGA
Sinônimo: Anticorpos anti glúten
Seção: Imunologia
Material: Soro
Volume: 1 ml
Método: Imunoensaio Enzimático.
Rotina: Diária
Prazo de entrega: 12 dias úteis
Jejum: Sim, 8 horas.
Interpretação: Usado para o diagnóstico de doença celíaca. È um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio 100% 100% Anti transglutaminase 98% 90-95%.
Valores de Referência: Negativo : Indice inferior a 1,0
Indeterminado : Entre 1,0 e 1,4
Reagente : Indice superior a 1,4
OTA: A PESQUISA DE ANTICORPOS ANTI-GLIADINA IgA TEM MAIOR eSPECIFICIDADE NO DIAGNÓSTICO DE INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN. A REALIZAÇÃO DE AMBOS TESTES IgG E IgA, PREVINE RESULTADOS FALSO-NEGATIVOS, PRINCIPALMENTE NA DEFICIÊNCIA DE IgA CONGENITA GASTROENTEROLOGY.2001; 120:1526-40.
B
CBAAR – CULTURA DE BAAR
Sinonímias
Bacilo de Koch BAAR, Cultura Tuberculose, Cultura Micobactérias Bacilo da Tuberculose, Cultura Cultura qualitativa para BK
Indicação
Material de coleta e para execução: Escarro
Recipiente: TUBO DE TRANSPORTE
Volume de coleta: 5 a 10 mL
Volume para execução: 5 a 10 mL
Interferentes
– Uso de antibióticos e quimioterápicos.
Orientação ao paciente
– A coleta de escarro deve ser feita em casa em recipiente estéril próprio para coleta. Colher idealmente de 5 a 10 mL em 2 amostras colhidas em dias consecutivos, quando solicitado. Colher preferencialmente em sala aberta e bem ventilada. Colher preferencialmente pela manhã, ao se levantar e antes do desjejum. Lavar várias vezes a boca com água pura, gargarejando e bochechando abundantemente. Qualquer secreção nasal ou salivar, deve ser eliminada. Fazer várias inspirações profundas e tossir várias vezes, procurando obter o material do fundo do peito.
Transporte: EM TEMPERATURA AMBIENTE OU REFRIGERADO
Conservação/Estabilidade: Temperatura ambiente: 06 horas
Refrigerado: 3 dias entre 2 e 8 ºC
Interpretação
A cultura para micobactérias é realizada na propedêutica de infecções pulmonares localizadas ou disseminadas para outros locais
do corpo como medula óssea, baço, rins e sistema nervoso central. Além do Mycobacterium tuberculosis, outras micobactérias podem levar a
infecções granulomatosas ou não, necrotizantes ou não. Dentre elas, destacam-se as micobacterias atípicas em pacientes portadores de SIDA.
BTF – BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES
Sinonímias
Bilirrubinemia
Indicação
Material de coleta: Sangue
Material para execução: Soro
Recipiente: Tubo seco vermelho.
Volume de coleta: 1ml
Volume para execução
Interferentes
– Hemólise acentuada.
– Anticoagulante.
Orientação ao paciente
– Jejum de 8 horas ou conforme orientação médica.
– Paciente hospitalizado ou com urgência não será necessário jejum, porém consultar o setor técnico antes de realizar o cadastro.
Procedimento de coleta
Transporte: Refrigerado
Conservação/Estabilidade
Temperatura ambiente: 1 dia
Refrigerado: 7 dias
Congelado: 6 meses
Interpretação
A bilirrubina é um produto de quebra da hemoglobina no sistema retículo-endotelial. É conjugada no fÍgado para, a seguir, ser excretada na bile. O teste é útil para o diagnóstico diferencial de doenças hepatobiliares e outras causas de icterícia. A icterícia torna-se clinicamente manifesta quando a bilirrubina total é maior que 2,5 mg/dL.
Causas de aumento da bilirrubina direta (conjugada): doenças hepáticas hereditárias (Dubin-Johnson, Rotor), lesâo de hepatócitos (viral, tóxica, medicamentosa, alcoólica) e obstrução biliar (litíase, neoplasias). Níveis de bilirrubina direta maiores que 50% dos valores totais são sugestivos de causas pós-hepáticas. Causas de aumento da bilirrubina indireta: anemias hemolíticas, hemólise autoimune, transfusão de sangue, reabsorção de hematomas , eritropoiese ineficaz e doenças hereditárias (Gilbert, Crigler-Najar). Uso de drogas que ativam o sistema microssomal hepático podem reduzir as bilirrubinas.
BHCGQT – BETA HCG
Sinonímias
Gonadotrofina Coriônica Humana Subunidade Beta HCG Marcador Tumoral HCG diluído Gravidez
Indicação
– Menores de 18 anos, somente poderá ser realizado com pedido médico ou de enfermeiro, ou presença dos pais ou representantes legais.
– Caso o teste seja realizado quando há suspeita de gravidez, o ideal é realizar o exame após 2 dias de atraso menstrual.
– Para realização do exame é obrigatório apresentar um documento com foto e assinatura.
Material de coleta: Soro
Material para execução: Soro
Recipiente: Tubo amarelo
Volume de coleta: 1ml
Interferentes
– Hemólise acentuada.
– Lipemia acentuada.
– Fibrina.
– Coágulo.
Orientação ao paciente
– Jejum não obrigatório.
– Obrigatório apresentação de documento
– Obrigatório informar:
– Suspeita de gravidez
– Ciclo de quantos dias
– Data da ultima menstruação
– Suspeita de gravidez ectópica
– Controle de mola ?
– Suspeita de aborto ? quando ?
– Se pode entregar o resultado para outra pessoa ?
– No caso de cliente menor de 18 anos, somente poderá ser realizado com pedido médico, pedido de enfermeiro (reter cópia da prescrição) ou presença dos pais (representantes legais).
– A falta de informações no questionário implica na realização do exame como suspeita de gravidez.
– Ideal realizar o exame após 2 dias de atraso menstrual, caso o teste seja realizado quando há suspeita de gravidez.
– Para realização do exame e necessário a cliente apresentar um documento com foto e
assinatura.
Procedimento de coleta: Transporte
Refrigerado: Conservação/Estabilidade
Temperatura ambiente: Refrigerado: 4dias
Interpretação
O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 sub-unidades (Alfa e Beta). O Beta HCG dosado por
quimioluminescência e sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes, tão
cedo quanto após 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a
implantação.
Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao prazo usual da
implantção e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da metodologia
utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofílicos. Algumas das
metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico de
gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou homogêneas
encontradas nas doenças trofloblásticas. Está aumentado na gravidez, coriocarcinoma, mola
hidatiforme e neoplasias de celulas germinativas dos ovarios e testiculos.Também pode ser
quantificado para realizar-se controle de fertilização. Pode estar pouco elevado na
gravidez ectópica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando os níveis podem cair
progressivamente.
C
CASA – CÁLCIO SORO
Sinonímias
CA, Calcemia.
Indicação
Material de coleta e para execução: Soro
Recipiente: Tubo seco vermelho ou tubo amarelo.
Volume de coleta: 1ml
Volume para execução
Interferentes
– Hemólise acentuada.
Orientação ao paciente
– Jejum de 8 horas ou conforme orientação médica.
– Paciente hospitalizado ou com urgência não será necessário jejum, porém consultar o setor técnico antes de realizar o cadastro.
Procedimento de coleta
Transporte: Refrigerado
Conservação/Estabilidade:
Temperatura ambiente: Refrigerado 3 dias
Interpretação
O cálcio apresenta papel chave na transmissão do impulso nervoso, contração muscular, coagulação sanguínea e sinalização intracelular. No líquido extracelular, encontra-se ligado às proteínas plasmáticas (41%), combinado a substâncias aniônicas (9%) ou na forma livre (50%), que corresponde ao cálcio iônico. A hipercalcemia é encontrada no hiperparatireoidismo, em algumas neoplasias com ou sem metástases ósseas, em casos de desidratação, hipervitaminose D, doenças granulomatosas, sarcoidose, linfomas, mieloma, hipertireoidismo, uso de tiazídicos, estrógenos, dentre outros. Níveis baixos são observados quando há baixo aporte ou má-absorção de cálcio, no hipoparatireoidismo, na hipovitaminose D, hipomagnesemia, osteomalácia, Doença Renal Crônica, alcoolismo, perda renal pelo uso de diuréticos, pancreatite aguda, hipervolemia e hipoalbuminemia.
A dosagem do cálcio iônico evita as distorções causadas pelas variações dos níveis de albumina. São considerados críticos níveis de cálcio total inferiores a 6 mg/dL ou superiores a 13 mg/dL.
CAIO – CÁLCIO IONIZADO
SINÔNIMOS: Cálcio ionizável, Cálcio iônico
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
INSTRUÇÕES DE COLETA
Tubo seco:
Realizar coleta utilizando tubo seco. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra, separar o soro e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
Tubo com gel separador:
Homogeneizar imediatamente após a coleta e manter o tubo em repouso verticalmente para a completa retração do coágulo em temperatura ambiente, para evitar hemólise. Após este período, centrifugar a amostra para obtenção do soro (sobrenadante) e acondicionar corretamente conforme estabelecido para o exame.
INSTRUÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
INSTRUÇÕES DE ESTABILIDADE
A amostra é estável por até 10 dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostras recebidas diferente das condições solicitadas em guia.
CÁLCULO URINÁRIO – ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA
Instruções de Preparo:
Coletar a urina no frasco estéril sem aditivos
Instruções de Coleta:
O material é eliminado espontaneamente ou por extração cirúrgica. Conservar o material em frasco limpo, seco e sem conservantes. Não adicionar formol ou qualquer outro conservante na amostra.
Instruções de Distribuição:
Transportar em temperatura ambiente.
Instruções de Estabilidade:
A amostra é estável por até 30 dias a temperatura ambiente.
Instruções de Rejeição:
Cálculos urinários extremamente pequenos e amostras não compatíveis com amostra de cálculo poderão ser rejeitados.
Interpretação:
Os cálculos urinários, geralmente, são formados nos rins pela precipitação e aderência de cristais da urina, e, podem ou não, deslocarem-se para o ureter e bexiga. A formação de cálculos pode ocorrer por várias causas: alterações anatômicas do trato urinário (má-formações congênitas) falta de inibidores da cristalização, infecção urinária, diminuição do volume urinário, infecções crônicas, hereditariedade, entre outras. A prevalência da litíase urinária, na população em geral, varia de 2% a 5%. A análise físico-química do cálculo renal é de grande importância clínica na orientação preventiva de novas formações. O conjunto de reagentes permite a identificação rápida, simples e segura de carbonato, oxalato, amônio, fosfato, cálcio, magnésio, urato e cistina.
Catecolaminas, urina
Informações de preparo
Após a abertura da ficha de atendimento, não ingerir qualquer alimento ou bebida (exceto agua) até o momento da coleta.
Preparo Geral
DIETA: nos três dias que antecedem o início da coleta e no quarto dia, quando a coleta da urina será iniciada, não ingerir os seguintes alimentos: café, chá, chocolate, baunilha, vanilina, e frutas e verduras. Durante estes quatro dias deverá alimentar-se de: pão, manteiga, ovos, açúcar, leite integral, arroz, carne e agua à vontade.
Orientações Gerais
O Frasco contém um liquido cuja função é conservar a urina, não devendo por tanto ser desprezado. ENTREGA DO MATERIAL: todo volume urinário coletado nas 24 horas, deverá ser encaminhado ao Laboratório no prazo de 6 horas após o termino da coleta.
CATECOLAMINAS PLASMATICAS
Material: Plasma Heparinizado
Sinônimo: Catecolaminas Circulantes
Volume: 3mL
Método: Cromatografia Líquida de Alta Resolução (HPLC)
Volume Lab.: 3mL
Rotina: Diária
Resultado: 11 dias
Temperatura: Congelado
Coleta: Puncionar a veia do cliente e deixar o cateter (Scalp). O cliente deverá permanecer em repouso (relaxado) por 30 minutos em ambiente calmo. Após os 30 minutos, coletar o sangue em tubo de heparina. Centrifugar a amostra e encaminhar ao laboratório em até 1 hora após a coleta. Estabilidade: 1 hora refrigerado e 30 dias congelado. Preparo: Jejum mínimo de 8 horas. O paciente deverá permanecer 48 horas e no dia sem ingerir alimentos que contenham cafeína: café, chá, chocolates, chimarrão, refrigerante e também frutas em geral (especialmente manga, banana e abacate), sorvetes sucos de frutas naturais ou artificiais e alimentos aromatizados com vanila. Medicamentos como os alfa-bloqueadores, antidepressivos, anti histamínicos, antipsicóticos, beta-bloqueadores, antagonistas dos canais de cálcio, drogas catecolaminalike, inibidores da monoaminoxidase, estimulantes, simpaticomiméticos, vasodilatadores e outros (cocaína, insulina, levodopa, metilfenidato, meticlopramida, morfina, naloxona, fentazocina, proclorperazina e TRH), deverão ser evitados, o cliente deverá consultar o médico quanto ao preparo deste exame para ver se deverá ser feito suspensão ou não dos medicamentos citados.
CHAGAS
INTERPRETAÇÃO
Os anticorpos anti-T. cruzi IgG em conjunto com outros testes sorológicos e conclusões clínicas auxiliam na investigação da Doença de Chagas. Essa patologia se desenvolve a partir da infecção com o protozoário T. cruzi carreado através do inseto vetor triatomíneo. A partir do ponto de vista imunológico, a doença se distingue em 3 etapas: aguda, latente ou indeterminado e crônica; em cada uma se tem uma sintomatologia e evidências clínicas diferentes. Na América Latina é considerada um problema de saúde pública devido aos altos níveis de prevalência e morbidade. De acordo com o II Consenso Brasileiro em Doença de Chagas (2015), considera-se indivíduo infectado na fase crônica aquele que apresenta anticorpos anti-T. cruzi de classe IgG detectados por meio de dois testes sorológicos realizados por métodos distintos. O diagnóstico diferencial com outras doenças (por exemplo, leishmaniose visceral, hanseníase na forma clínica virchowiana, doenças autoimunes, entre outras) deve ser considerado.
PRODUÇÃO DO EXAME
Volume Mínimo 0,5 mL
Prazo 2 dias úteis
INSTRUÇÕES DE PREPARO
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas. (CHAIF)
INSTRUÇÕES DE COLETA
Realizar coleta utilizando material e meio de coleta adequados. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente. (CHAIF)
INSTRUÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
Transportar refrigerado (2°C a 8°C). (CHAIF)
INSTRUÇÕES DE REJEIÇÃO
Amostras fortemente hemolisadas +++. Amostras com tudo inadequado, tubo vazado, tubo não identificado ou fora do prazo de estabilidade. (CHAIF)
CITOMEGALOVÍRUS
Material:
SORO
Instruções de Preparo:
Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
Instruções de Coleta:
Realizar coleta utilizando material e meio de coleta adequados. Após retração completa do coágulo, centrifugar a amostra e acondicionar corretamente.
Instruções de Distribuição:
Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
Instruções de Estabilidade:
A amostra é estável por até 14 dias refrigerada entre 2°C e 8°C.
Interpretação:
O Citomegalovírus (CMV) pertence à família do herpesvírus . A infecção primária na maioria dos indivíduos permanece assintomática, mas em alguns casos é possível observar sintomas semelhantes à mononucleose infecciosa, que consiste em febre aguda com acentuada linfocitose e atipia linfocitária em 10% das células. Em pacientes imunodeprimidos e neonatos pode causar infecções sistêmicas graves. A presença de anticorpos IgG indica imunidade ou exposição prévia. A presença de anticorpos da classe IgM é útil no diagnóstico da CMV aguda ou recente.
Jejum: 8 Horas
Jejum: 12 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Orientação: Não escovar os dentes nem enxaguar a boca por pelo menos 4 horas antes da coleta
Exame realizado somente com pedido médico.
Jejum: 8 horas
Jejum: 8 horas
Realizado com orientação médica, paciente deverá vir SEM banho pela manhã.
D
Jejum: 8 horas
Jejum: 8 horas
E
Jejum: 8 Horas
F
H
Jejum: 8 horas
Jejum: de 4 a 8 horas
Jejum: 6 horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 horas
Jejum: 8 horas
Jejum: 8 horas
Jejum: 8 horas
I
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
L
M
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
O
Jejum: 8 horas
P
Orientação: Coletar uma amostra de fezes em frasco estéril
Não recebemos fezes aos sábados
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Paciente permanecerá em repouso por 40 minutos antes da coleta.
Jejum: 8 Horas
Orientação: Coletar 2 ou 3 amostras ( de acordo com pedido médico) no mesmo coletor que possui validade de 7 dias a contar da coleta da primeira amostra coletada. O coletor possui conservante (deve ser retirado no laboratório), sendo assim a amostra não precisará ser mantida em refrigeração.
Não recebemos fezes aos sábados
Para mais informações entre em contato conosco
R
Jejum: 8 horas
S
Jejum: 8 horas
Não é necessário jejum
Necessário pelo menos oitava semana de gestação
T
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 12 Horas
Jejum: 8 Horas
Jejum: 8 Horas
U
Orientação:
Coletar a primeira urina da manhã ou com uma retenção de no minimo 4 horas.
Fazer a higiene da região genital com água e sabão, sem usar anti-sépticos. Desprezar o primeiro jato de urina, recolher a porção média, em torno de 20 ml de urina, diretamente no recipiente tampá-lo imediatamente. Pacientes em período menstrual aguardar 3 dias após o termino da menstruação. Não pode estar usando pomadas.
A urina deve ser trazida ao laboratório em no máximo 40 minutos, ou preferencialmente coletada aqui.
V
Jejum: 8 horas
Jejum: 8 horas
W
Jejum: 8 horas
Z
Jejum: 8 horas